A ADHD é uma doença do foro psicológico. A sua principal característica corresponde à falta de atenção e/ou a impulsividade e hiperactividade, atitudes que interferem com comportamento e desenvolvimento do indivíduo.

A falta de atenção manifesta-se na realização de tarefas, falta de persistência e também desorganização, independentemente do quão aliciante é um desafio, ou da compreensão do mesmo pela pessoa.

A hiperatividade reflete-se numa atividade excessiva em momentos inapropriados, grande inquietação, comportamentos agressivos e discurso muito ativo e energético.

A impulsividade associada a este problema leva a decisões precipitadas e sem premeditação, o que pode levar a elevadas consequências para o doente. Como por exemplo, atravessar a rua sem olhar. A mesma pode também gerar um desejo por recompensas imediatas, invadir a privacidade de terceiros, e induzir a toma de decisões importantes sem medir as consequências a longo prazo.

A ADHD tem início na infância, no entanto é difícil definir a altura em que estes sintomas começam. O diagnóstico deste transtorno é feito com base nos sintomas relatados pela pessoa e pela descrição feita por pessoas que os presenciaram. Os sintomas e a sua intensidade variam de indivíduo para indivíduo e podem ser minimizados quando a pessoa é recompensada pelo seu bom comportamento, está sob vigilância, ou realiza alguma atividade que lhe desperta principal interesse.

No geral, este distúrbio acontece na maioria das sociedades em 5% das crianças e 2,5% dos adultos. (1)