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Tratamento

 

 

O metilfenidato é utilizado para o tratamento da ADHD quando as medidas não farmacológicas não foram suficientes.

 

No entanto está contra-indicado na gravidez, aleitamento ou em pessoas com história clínica de glaucoma, doenças cardiovasculares, epilepsia, hipotiroidismo e outras doenças do foro psicológico.

Não deve ser usado em simultâneo com inibidores da monoamino-oxidase (MAO) não selectivos, irreversíveis, ou num período mínimo de 14 dias após a interrupção dos mesmos, pois podem causar uma crise hipertensiva. 

 

 

 

 

 

 

Esta terapêutica pode, em alguns casos, causar anorexia, náuseas, vómitos, dores abdominais, cefaleias, palpitações, hipertensão e psicose. Quando utilizada durante um longo periodo de tempo pode causar dependência e inibição do crescimento em crianças.

 

A dose a administrar deve ser adaptada a cada caso, tendo em conta a resposta clínica do paciente. Antes de começar esta terapia, é necessário avaliar o estado cardiovascular do doente, a toma outros medicamentos, a história familiar sobre doenças do foro psicológico e cardíaco. O estado de crescimento, psiquiátrico e cardiovascular deve ser monitorizado ao longo do tratamento.

 

 

Em adultos, a dose média é 20 a 30 mg/dia em 2 a 3 tomas 30 minutos antes das refeição, contudo para crianças com idade superior a 6 anos, a dose inicial corresponde a 5 a 10 mg em 2 tomas diárias. A dose máxima para pacientes com idade superior a 6 anos é 60 mg/dia. Em crianças com idade inferior a 6 anos, a dose máxima a administrar passa a ser de 45 mg/dia se a criança tiver menos de 25 kg e de 60 mg/dia se tiver mais de 25 kg. A dose terapêutica inicial é de 2,5 a 5 mg em 2 tomas diárias. O metilfenidato não é adequado para idosos, pois a segurança e eficácia do tratamento ainda não está avaliada. É recomendável que o metilfenidato seja suspenso, pelo menos, uma vez por ano para avaliação do estado da criança. Por outro lado, é importante que haja uma supervisão durante a descontinuação do fármaco, pois esta pode lavar a uma depressão ou a um aumento da atividade. O metilfenidato pode induzir a falsos positivos nos testes laboratoriais para o rastreio de anfetaminas.

 

O metilfenidato também é usado como alternativa para o tratamento de narcolepsia, na manutenção do período de abstinência de cocaína e metanfetaminas, depressão, pacientes com cancro e outras disfunções cognitivas. (2)(3)

 

 

Vídeo (1)

Referências:

(1) Vídeo disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=Ks9_ng36IKc > Acedido a 28/05/2015

(2) Clemow DB, Walker DJ.The potential for misuse and abuse of medications in ADHD: a review. Disponível em <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25295651 > Acedido a 29/05/2015

(3) Folheto informativo infarmed [Online] Disponível em <http://www.infarmed.pt/infomed/download_ficheiro.php?med_id=575920&tipo_doc=rcm > Acedido a 29/05/2015

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