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Farmacocinética:

 

O metilfenidato é absorvido pelo trato gastrointestinal, mas apresenta uma biodisponibilidade baixa (aproximadamente 30%, devido à metabolização que sofre a nível hepático).

Os níveis máximos no plasma são observados após 1h30-2h30 após a ingestão oral, e tem uma afinidade para as proteínas plasmáticas de 15%. O tempo de  semi-vida do MPH é aproximadamente 2h30.(2)

 

 

Metabolismo:

 

O metilfenidato é maioritariamente metabolizado por desesterificação hepática pela CES1A1 (human liver carboxylesterase) a ácido ritalínico. Este tem uma semi-vida de 3-4h e representa 80% da dose, não tendo qualquer atividade. Após 48-96h da administração oral, 78%-97% da dose é excretada na urina, e 1-3% nas fezes. Assim, menos de 1% é excretado sob a forma de metilfenidato. (1)

Outros produtos minoritários do metabolismo incluem: o lactamo (farmacologicamente inativo e <1%), lactamo deesterificado (5-12% da dose), e o p-hidroximetilfenidato (metabolito ativo).

Ainda, é de considerar a formação do metabolito: etilfenidato quando se consome o metilfenidato em altas doses conjuntamente com o álcool. Esta transformação parece ser enantioseletiva, favorecendo a conversão do l-MPH (inativo) a etilfenidato, potencializando assim os efeitos do metilfenidato no sistema nervoso central, já que este tem uma atividade semelhante ao metilfenidato (3)

Figura 1 (1)

Referências:

(1) Markowitz JS, Straughn AB, Patrick KS. Advances in the pharmacotherapy of attention-deficit-hyperactivity disorder: focus on methylphenidate formulations. Pharmacotherapy. 2003;23(10):1281-99.

(2) Morton WA, Stockton GG. Methylphenidate Abuse and Psychiatric Side Effects. Primary care companion to the Journal of clinical psychiatry. 2000;2(5):159-64.

(3) Markowitz JS, Logan BK, Diamond F, Patrick KS. Detection of the novel metabolite ethylphenidate after methylphenidate overdose with alcohol coingestion. Journal of clinical psychopharmacology. 1999;19(4):362-6.

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